sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Cam Girl - trabalhe em cssa

Uma das formas mais modernas de trabalho é ganhar dinheiro como striper virtual independente. Muitos homens e mulheres estão a seguir esta "carreira. Alguns de começo, sem nunca terem sido modelo adulto antes, já outros depois de trabalharem para sites de modelismo pela cam. De fato, são muitas as prerrogativas que levam uma pessoa, no caso um(a) modelo de webcam a optar em seguir sozinha este que pode ser um lucrativo nicho.


Podemos citar alguns fatos que fazem com que uma camgirl escolha ter sua própria sala ao invés de trabalhar para um site. Pode ser a falta da enorme e, por vezes, desleal concorrência que alguns sites infelizmente oferecem. Regras que devem ser seguidas como, por exemplo, de forma alguma se mostrar no chat free ou a obrigação de fornecer fotos de altíssima qualidade. Essas e outras razões fazem uma pessoa opte a tentar trabalhar como modelo virtual independente. Vamos então ver o que ela pode fazer para se dar bem.


Primeiro a modelo de webcam precisa ter um blog/site. Ela pode optar por fazer ou contratar um profissional para criar. O melhor mesmo é escolher um domínio e hospedagem, ou seja, ter um site próprio, com "vida própria". Feito isso, pode-se fazer posts, colocar fotos ( cuidado se não quer mostrar rosto ) , horários e preços de shows. 


Muitas camgirls optam por se exibirem no Skype, que hoje é a melhor plataforma, já que o MSN "acabou". Há também opções de aluguel de salas virtuais. Mas, depois de feita a escolha da sala, deve-se escolher também as formas de pagamento aceitas, como o Pagseguro da UOL. Assim que concluído, chega a hora de se auto divulgar. Isso pode ser feito em redes sociais como Facebook e Twitter, alguns classificados adultos online e salas de bate-papo.


Ser uma striper virtual independente acarreta  vantagens como o dinheiro ganho é todinho da modelo, não precisando dividir com ninguém e nem ter a melhor webcam do Mundo como sugerem os big sites. Ela quem está no comando, não é suspensa nem leva "bronca". Mas há a desvantagem de não ter visitas ou clientes no começo, tendo a modelo que se virar para conseguir clientes. É uma questão mesmo de escolha me trabalhar num website de live shows ou ter seu próprio site.


segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Sem emprego, mais mulheres querem ser garotas de programa, dizem donos de boates

Sem emprego, mais mulheres querem ser garotas de programa, dizem donos de boates

Para manter os boletos em dia e conseguir realizar sonhos, como fazer uma faculdade e comprar um apartamento, algumas mulheres que perderam o emprego têm optado por usar o próprio corpo para ganhar dinheiro como garotas de programa.
O dono de uma boate em Vila Velha confirmou que o número de mulheres procurando trabalho como garota de programa aumentou em função do desemprego e da crise econômica.
“São meninas que já têm curso superior ou que vão trabalhar depois de ir à aula na faculdade. É uma forma de elas tirarem o sustento para pagar os estudos, o carro e até o apartamento”, disse.
após se separar  e perder o emprego como manicure, em 2017, uma mulher de 40 anos virou garota de programa. (Foto: Thiago Couinho/AT)
após se separar e perder o emprego como manicure, em 2017, uma mulher de 40 anos virou garota de programa. (Foto: Thiago Couinho/AT)
Essa foi a solução encontrada por uma mulher de 40 anos que era casada e, até 2017, trabalhava como manicure. Ela contou que tem uma filha que faz faculdade particular de Medicina e, com o dinheiro da prostituição, consegue pagar as mensalidades do curso, além de já ter comprado um carro zero e um salão de beleza.
“Eu iniciei depois que perdi o emprego e para conseguir pagar a faculdade da minha filha, mas é uma coisa que vicia, porque o cachê é alto”, comentou.
A garota de programa, que também gerencia uma casa de prostituição na Serra, contou que trabalha diariamente e que já chegou a atender até 13 clientes em um único dia.
Na casa que ela administra na Serra tem uma jovem de 25 anos que aluga um quarto para trabalhar. Ela começou a se prostituir no ano passado, após perder o emprego em um restaurante. “Foi o que apareceu para mim após a indicação de uma amiga. Eu só estudei até o ensino médio e aí fica difícil arrumar outra coisa”.
Ela disse que está fazendo um curso técnico de estética para conseguir uma qualificação. “O problema é que agora eu tenho um custo alto e talvez receber um salário mínimo não vá mais suprir as minhas necessidades”, explicou.
“O meu sonho mesmo é fazer Direito para defender e cuidar das pessoas”, revelou a jovem.
Os nomes dos entrevistados não estão sendo divulgados para preservar a identidade deles.

Risco de doenças e violência

Usar o próprio corpo como uma alternativa para ganhar dinheiro pode acarretar graves consequência à saúde, de acordo com o ginecologista Otto Batista.
O médico explicou que o maior problema são as doenças sexualmente transmissíveis (DST), como sífilis, Aids e hepatites B e C. “É nesse segmento que a gente vê o maior índice de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, que são gravíssimas”.
Otto Batista é ginecologista (Foto: Antonio Cosme  - 12/10/2015)
Otto Batista é ginecologista (Foto: Antonio Cosme - 12/10/2015)
Segundo o ginecologista, mesmo ao fazer uso de preservativos, as garotas de programa não estão 100% protegidas. “As formas de contaminação podem acontecer em diversos tipos de sexo, como o sexo oral e o beijo, onde há troca de saliva e secreções”, explicou.
A gravidez indesejada é outra consequência comum, afirmou Otto. “É um fator que as leva a tomar medicamentos abortivos e colocar a vida em risco”, observou. “Elas ficam vulneráveis a tudo. É comum as profissionais do sexo serem violentadas. Pode entrar um cliente que tenha feito uso de droga ou álcool e seja violento”.

Análise

“Explorar a prostituição é crime”, diz Flávio Fabiano, advogado criminalista e professor
“A prostituição não é crime, pois se trata de uma 'troca' voluntária e por conveniência de favores sexuais mediante recompensa financeira.
Porém, a exploração da prostituição é crime, chamado rufianismo, com pena de um a quatro anos de prisão e multa.
Flávio Fabiano é advogado criminalista e professor.  (Foto: Acervo Pessoal)
Flávio Fabiano é advogado criminalista e professor. (Foto: Acervo Pessoal)
No caso das boates e bares em que se realiza a prostituição, os estabelecimentos empresariais não prestam ou vendem esse serviço, mas, sim, bebida e comida.
Eles alugam quartos para que as garotas de programa possam trabalhar. Dessa forma, não há vínculo de emprego direto entre os donos dos estabelecimentos e essas mulheres”.
Transcrito do tribunaonline.com.br
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sexta-feira, 30 de agosto de 2019

2 de junho como o Dia Internacional da Prostituta

Quarenta anos depois, a luta continua no Brasil e no mundo

Desfile da DASPU

Neste mesmo dia, há exatos quarenta anos, 150 prostitutas ocuparam a igreja Saint-Nizier, em Lyon (França) para protestar contra multas, detenções e assassinatos de colegas de profissão. Naquela cidade, maridos e filhos de prostitutas eram processados por se beneficiar do rendimento das mulheres, e as tabernas e hotéis pararam de alugar quartos para mulheres profissionais do sexo por medo da repressão policial. Em homenagem àquelas mulheres e para lembrar sobre a situação das prostitutas atualmente, o movimento organizado declarou 2 de junho como o Dia Internacional da Prostituta.

O projeto de Lei 4211/2012, batizado como Lei Grabriela Leite, foi protocolado em 2012 pelo Deputado  Federal  Jean Wyllys. Foi assim batizado porque Gabriela Leite foi a prostituta, autora do livro “Filha, mãe, avó e puta”. Em sua opinião, a regulamentação da prostituição seria uma medida eficaz ou você acha que o Estado, devido à sua inércia em oferecer outras oportunidades, tentou a regularização? Qual sua percepção?

No Brasil, as profissionais do sexo começaram a se organizar no final dos anos 70, com a luta da ‘puta’ (como gostava de ser chamada) Gabriela Leite. Gabriela estudou filosofia na Universidade de São Paulo (USP), mas não se formou porque decidiu seguir outra profissão aos 22 anos: a de prostituta. 

Gabriela criou a primeira Associação de Prostitutas do Brasil, o DAVIDA, no Rio de Janeiro, além de criar uma rádio, um jornal, uma grife (DASPU) e organizar encontros nacionais de prostitutas. Para contar sua trajetória, ela escreveu também o livro “Filha, mãe, avó e puta”. Gabriela foi candidata à Deputada Federal em 2010, mas não foi eleita, e faleceu em 2013, não sem antes deixar um legado para todas as ativistas do Brasil (e da América Latina).

Foi a partir dos primeiros encontros nacionais que Gabriela ‘plantou a semente’ do movimento, e hoje em dia são diversas as Associações: APROSMIG (Associação das Prostitutas de Minas Gerais), Associação das Profissionais do Sexo de Campinas, APROSRN (Associação das Profissionais do Sexo do Rio Grande do Norte),e muitas outras, como a GEMPAC (Grupo de Mulheres Prostitutas do Pará), coordenada por uma das prostitutas mais velhas do Brasil, Lourdes Barreto, que lutou ao lado de Gabriela por muitos anos.

Desde o criação do movimento, o principal objetivo das prostitutas tem sido acabar com o estigma social em que vivem, o preconceito, a violência policial. Em 2002, elas conseguiram colocar a prostituição no Código Brasileiro de Ocupações, mas muitas ainda lutam pela regulamentação da profissão.

Foi Fernando Gabeira (PT-RJ), o primeiro a fazer um projeto de lei propondo a revogação dos artigos sobre prostituição no Código Penal (Cap. V, Art. 227 a 232) e a regulamentação do trabalho como profissional do sexo. O projeto foi arquivado. Confira o projeto AQUI.

Eleito em 2014, o Deputado Jean Wyllis reformulou a PL e batizou-a de ‘Gabriela Leite’. Apesar de a prostituição não ser crime no Brasil, é crime aliciar, incentivar ou se aproveitar das prostitutas. Confira o projeto de lei de Jean Wyllis AQUI.

Para saber mais sobre a trajetória de Gabriela Leite, visite o site do documentário “Um Beijo para Gabriela”, de Laura Murray.

Situação em Mato Grosso

Em Cuiabá ainda não existe um grupo de prostitutas organizadas e associadas. No entanto, a situação dessas mulheres é estudado nas esferas intelectuais. O livro ‘RuAção’, especialmente o capítulo da doutoranda Cláudia Cristina Ferreira Carvalho do professor Augusto Passos, por exemplo, traz resultados da pesquisa que eles fizeram com os grupos que vivem nas ruas, em especial as travestis e as profissionais do sexo.

O capítulo foi produzido nos meses que antecederam a Copa do Mundo no Brasil, e analisou especificamente como foram tratadas as pessoas em situação de rua na capital mato-grossense, a famosa ‘higienização’ e a relação das profissionais do sexo com a força policial. Leia mais sobre o livro AQUI







Não intermediamos atividades de garoto ou garota de programa (GP). Não somos agência de GP, mas sim um veículo publicitário de divulgação de anúncios (como um jornal) de acompanhantes masculinos e femininos (bi, hetero e homo) maiores de idade. 
Anunciamos somente GP de todo o Brasil. Não toleramos preconceito.





segunda-feira, 22 de julho de 2019

profissionais do sexo - atividade regulamentada



Vivian e Ana moram em Estados diferentes, mas têm em comum corpos esculturais e o prazer de mostrar suas curvas na web. Ambas começaram a se exibir por brincadeira, como um jogo sensual - e obviamente gratuito - para amigos e estranhos. Em pouco tempo, perceberam que poderiam cobrar pelos flashes. Elas rejeitam trabalhos tradicionais e dizem faturar até R$ 16 mil por mês.

“Mandava fotos para atiçar os meninos da faculdade. Até que um estranho apareceu e lançou: 'Te dou R$ 20 para mostrar os seios'. Topei e nunca mais parei”, confessa Ana Stripper, de 30 anos, que abandonou o cargo de gerente de uma loja nos Jardins, bairro nobre de São Paulo, já no primeiro mês da nova profissão. As duas recusam encontros reais com clientes e fazem questão de ressaltar que não são garotas de programa.  

Com o título de "namoradinha virtual", Ana trabalha na própria casa, em São Paulo, em três períodos em seis dias da semana, entre 10h e 13h, das 14h às 18h e das 20h à 0h. Oferece cinco opções de apresentações, com valores entre R$ 20 e R$ 60. Na mais ousada, com o título Show Especial, Ana faz striper, masturbação, sexo oral no vibrador e penetrações com brinquedos. Com um diferencial, o show mais caro conta com closes do rosto da profissional. 

Os pagamentos são realizados por transferência bancária, em sites de pagamento virtual e – quando necessário – por recarga de celular. “Um cliente recarregou meu celular porque a conta é conjunta com a mulher. É raro aceitar porque recarga não paga minhas contas, mas às vezes aceito para não perder o cliente”, explica Ana, que se limita a fazer 10 shows por dia para evitar desgaste físico.  Vivian Stripper não negocia. 

Após um golpe que sofreu de um cliente, que comprou vários shows e cancelou o cartão de crédito, hoje ela aceita apenas transferências bancárias e depósito. “Confirmo o pagamento em cinco minutinhos e começo. É bem mais seguro assim”, conta a jovem gaúcha de 19 anos, que vive em Porto Alegre (RS). 

Para passar 40 minutos com a loira, o cliente desembolsa R$ 80. O novo cliente, segundo ela, não arrisca muito e sempre compra o pacote mais simples de R$ 25, com direito a 10 minutos. "Muitos testam para ver se sou real e não ficar no prejuízo."

Atividade regulamentada


Em 06/02/2015 foi desarquivado o Projeto Lei 4211/2012, que regulamenta a atividade dos profissionais do sexo.
O objetivo principal do presente Projeto de Lei não é só desmarginalizar a profissão e, com isso, permitir, aos profissionais do sexo, o acesso a saúde, ao Direito do Trabalho, segurança pública e, principalmente e dignidade humana. Mais que isso, a regularização da profissão do sexo constitui instrumento eficaz ao combate á exploração sexual.
De acordo com o Código Penal Brasileiro, capítulo 5 artigos 227 a 231, a profissão de acompanhante não é considerada crime, sendo que o Ministério do Trabalho e Emprego reconhece a existência de Profissionais do Sexo através da Classificação Brasileira de Ocupações de 2002 (CBO 5198), e uma vez reconhecida como ocupação, e como fonte legal de renda, ela pode ser divulgada como profissional liberal por meios publicitários.

Veja informações aqui: http://strippernocelular.k6.com.br/

quinta-feira, 30 de maio de 2019

O que é uma sugar baby

Se você não sabe o que é uma sugar baby, explico: é uma mulher jovem, em geral, que quer ser mimada --com presentes caros, viagens, entre outras "cositas" a mais -- por um homem com grana, um sugar daddy. E há redes sociais especializadas em fazer com que um encontre o outro. 
Decidi me inscrever em um site do segmento, para entender como um relacionamento -- tão explicitamente baseado em interesses -- funciona. 
A princípio, pensei que fosse como qualquer outra rede social do gênero, com aquele papo inicial na linha “o que você gosta de fazer”, “que tipo de música curte”... 
Descobri que não é bem assim. Logo de cara me deparei com homens que queriam pagar para gozar na minha boca.


A principal rede social sugar no país se chama Meu Patrocínio – tentei me inscrever no site, mas estou há cinco meses na fila de espera e, até a publicação desta reportagem, nada. Segundo a assessoria de imprensa, a relação entre o número de solicitações de sugar babies é dez vezes maior do que o de daddies, por isso há critérios para aprovação. “Todas as inscrições entram em uma fila de espera, e o processo pode durar mais de uma semana”, afirmou Ana Maria Lima, assessora da empresa. A equipe avalia, em primeiro lugar, a qualidade das fotos -- precisam ser nítidas, terem boa iluminação e não podem ser sensuais ou pornográficas.
A qualidade do texto também é avaliada, tanto o conteúdo quanto a gramática. “A forma como os usuários se expressam pode causar exclusão da inscrição”, explicou Ana. Como minha aprovação nunca chegou, foi na concorrente gringa Seeking Arrangement que pude desbravar esse mundo. Logo nos primeiros encontros, concluí que o universo sugar se desenvolve de forma oposta aos relacionamentos “normais”. Quando a gente começa a sair com alguém, primeiramente, vem a química, depois, a paixão, o amor e só depois passa-se a pensar em questões da vida prática, como dinheiro.  No relacionamento sugar, antes de qualquer coisa, vem a parte financeira, em um segundo momento, pode ser que venha a paixão e o amor...

Histórias de babies

  • Larissa*, 23

    "Encontrei um daddy com quem me relacionei por três anos. Nós nos víamos uma vez por semana, ele era casado, passávamos o dia juntos e era muito legal. Ele pagava o aluguel da minha casa e me ajudava com todas as contas."
  • Giovanna*, 29

    "Fui sugar baby dos 19 aos 27 anos. Tive vários daddies e, às vezes, mais de um ao mesmo tempo. Eles tinham perfis diferentes: um queria um relacionamento, o outro, uma companhia para conversar. Eu me enquadrava em todos. Tive as melhores roupas de grife e finalizei a faculdade com a ajuda deles."
  • Luísa*, 18

    "Comecei agora no universo sugar. Por enquanto, só encontrei babaca que queria pagar por sexo. Um cara me ofereceu R$ 1.000 por três noites em um hotel no Rio. Segundo o daddy, a gente nem precisava se falar depois desse período."
  • Jéssica, 25

    "Nós dois buscávamos namoro dentro do sugar. Eu procurava alguém para me auxiliar nos estudos e investir na minha carreira, e ele procurava por uma mulher para relacionamento sério. A gente saiu e bateu afinidade, fui deixando acontecer naturalmente."
  • Patrícia, 32

    "Perdi o emprego e recorri ao universo sugar na tentativa de encontrar alguém que pudesse me ajudar. Só conheci homens dispostos a pagar por sexo. Meu desespero estava tão grande que precisei aceitar." | Nomes trocados a pedido das entrevistadas




segunda-feira, 6 de maio de 2019

Stripper virtual fatura mais do que dançarina de boate

Stripper virtual fatura mais do que dançarina de boate
Lili começa seu expediente às 18h e só deixa o serviço às 2h.


Ferramentas de trabalho: PC, conexão com a internet, webcam de 4 Mpixels e o corpo. Em uma noite, consegue arrecadar até R$ 300 sem sair de casa ou manter relações sexuais. O salário mínimo é de R$ 1.500 mensais, mas pode atingir mais de R$ 2.000, dependendo do ânimo da clientela. A capixaba de 29 anos trabalha com strip-tease pela internet, ramo promissor do mercado erótico, tanto pelos ganhos quanto pela comodidade.

"Muito homem está percebendo que é melhor brincar com isso na rede a fazer besteira e pôr o casamento em risco", diz a stripper virtual. Assim como as outras entrevistadas, ela cita apenas seu nome de guerra e afirma nunca ter feito programas. "Nem pretendo. Se eu não quiser realizar o  show, é só desligar o Whatsapp/Skype. Com garota de programa é diferente, acho perigoso." 
O dinheiro que Lili e dezenas de mulheres --e também homens e travestis-- levantam com apresentações de nudez na web ultrapassa, em média, a quantia atingida em um mês por strippers de casas noturnas. Evaldo Shiroma, presidente da Abeme (Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual) e criador da maior feira do setor no país, a Erotika Fair, aponta que o cachê base de uma dançarina de boate é de R$ 100. De acordo com ele, as strippers costumam fazer, no mínimo, cinco apresentações por semana.

Sem contar os gastos com locomoção e na própria boate, já perderiam na largada para as concorrentes virtuais. Lais, 26, do Rio Grande do Sul, consegue R$ 2.500 por mês. Seu segredo: ela também atua com o marido. Ex-professora de Magistério de 1ª a 4ª série, decidiu investir na web após ser demitida.

Por 30 minutos de show, cobra R$ 50. Acompanhada, o preço dobra. "O internauta escolhe e comanda tudo", diz. Os shows só começam após os depósitos serem feitos pela internet. Como o risco de calote é iminente, as garotas produzem blogs e sites para mostrar "credibilidade". 
A página de Lili, por exemplo, explica que suas apresentações custam R$ 25 (10 minutos), R$ 35 (15 minutos), R$ 50 (20 minutos) ou R$ 70 (30 minutos). Essa última inclui fantasias de presidiária, empregada doméstica, bombeira, policial etc. "É tipo um filme pornô, só que nele o cliente é o astro, não um mero espectador", conta.

Das 7h às 18h, quando ela está fora do circuito, uma outra stripper virtual assume o posto, mas transmitindo da zona sul de São Paulo. Bruna, 40, adota um estilo de negócios menos profissional. Segundo ela, mais prazeroso. "Faço show há dez meses, mas me mostro na câmera há bem mais. Sempre tive essa coisa de entrar em chat de sexo, adoro. Daí pensei: 'vou começar a ganhar com isso'", explica. Salas de bate-papo e comunidades do das redes sociais são as avenidas de divulgação dessas profissionais.

Bruna diz conseguir quantias entre R$ 600 e R$ 1.000 por mês, mas também trabalha com artesanato, o que permite um ritmo de apresentações menor. Prefere "brincar" com homens que também se mostrem na câmera. Tem cerca de 20 clientes fidelizados. 
Procuram seus serviços todo mês. É casada e tem um filho de 16 anos --"eles não sabem, ficam fora o dia todo". 
"É bem mais barato do que uma prostituta ou uma stripper de boate. Se o sujeito quiser, me paga, vê o show, deleta e acabou", afirma. "Geralmente, são homens com mais de 30 anos, que não têm sexo na vida real, mesmo quando são casados."

A dançarina paulistana Chris Lima, 23, já se apresentou nas boates Enigma (Moema), Café Gauguin (Brooklin) e String Fellows (Itaim Bibi). Por 15 minutos de exibição com outra garota, ganha R$ 250. "A procura já caiu bastante em dezembro. Na primeira semana do mês, só fiz uma apresentação", conta. Chris explica que, normalmente, realiza três shows semanais. Já trabalhou pela internet e, ainda assim, prefere clientes reais a virtuais. A desconfiança e a concorrência na rede são os principais desafios, desabafa.

Teletrabalhadoras
De acordo com a Sobratt (Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades), o Brasil conta com cerca de 10 milhões de pessoas que desenvolvem atividades profissionais --formais ou informais- fora do ambiente de trabalho tradicional e com uso de tecnologia da informação e comunicação. "A balança do mercado vem pendendo para a valorização das relações relâmpago", pondera Ana Manssour, diretora-presidente da associação.

De olho nesse tipo de contato, mas com apelo tridimensional, a empresa britânica Novo desenvolveu a webcam Minoru 3D. Com aparência entre um robozinho e um vibrador, o aparelho custará cerca de US$ 90. Ele capta duas imagens e as mistura, de modo a tornar a transmissão mais realista.

"O produto vai funcionar de forma fantástica para sexo virtual. Pensamos em um formato em que você possa usá-lo também como brinquedo erótico", diz Martin Illman, executivo de vendas da empresa. O ponto negativo é que o usuário precisa de óculos especiais para captar as cenas em 3D - o que não chega a ser um acessório sexy. O brinquedo tecnológico não tem previsão para chegar ao Brasil, mas já está à venda no Reino Unido. No entanto, lojas on-line já oferecem ao consumidor nacional desde vibradores para conectar ao PC por meio de porta USB (R$ 134) até simuladores de genitália feminina que, além de imitar a pele humana, interagem com o usuário por meio de jogos de computador (R$ 396). Há também o VibraPod, consolo que entra no ritmo do que se está ouvindo no tocador de MP3 (R$ 395).

A crescente monetização do sexo na internet desperta não apenas a atenção de empresas, mas também de psicólogos, que vêem na obsessão pelo virtual uma patologia.

"A prática se torna doentia quando impede alternativas de relacionamentos reais", diz o psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr., diretor do Instituto Paulista de Sexualidade. Para ele, é equivocado classificar esse tipo de estímulo como masturbação. "Mesmo que exista auto manipulação genital, a condição é diferente, pois existe uma troca entre duas pessoas", diz.

De acordo com a psicóloga e terapeuta sexual Arlete Gavranic, do Isexp (Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática), as transas on-line são usadas por pessoas com "pouca liberdade para manifestar suas fantasias com o parceiro ou a parceira". Na rede, analisa, elas vivem uma transgressão segura. Podem "trair, fazer algo que consideram ilegal ou inadequado, pois de alguma forma se sentem protegidas no anonimato".

"No Brasil, cada usuário desses sites soma, em um mês, 54 minutos navegando em busca de conteúdo erótico. É um tempo que dobrou em três anos, principalmente porque agora há mais vídeos do que antes", diz José Calazans, analista do Ibope/NetRatings.

De acordo com o especialista, sites de sexo são fundamentais para web como "indicadores de tendências". "Grandes inovações são apresentadas primeiro nesses sites. A própria adoção de webcams e vídeos surgiu primeiro neles, a troca de arquivos em redes P2P, as comunidades, e agora o uso de mapas", afirma.

De acordo com o Código Penal Brasileiro, capítulo 5 artigos 227 a 231, a profissão de acompanhante não é considerada crime, sendo que o Ministério do Trabalho e Emprego reconhece a existência de Profissionais do Sexo através da Classificação Brasileira de Ocupações de 2002 (CBO 5198), e uma vez reconhecida como ocupação, e como fonte legal de renda, ela pode ser divulgada como profissional liberal por meios publicitários.


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